quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uma visão panorâmica referente aos materiais impressos e as Hipermídias.



CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. São Paulo: Unesp, 2002. O autor mostra como o mundo digital está alterando a relação do leitor com o texto impresso, e discorre sobre a transformação do próprio conceito do livro.

COSCARELLI, Carla V. (org). Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autentica, 2002. Aborda a relação entre Informática, Linguagem, Educação e Cognição e os textos oferecem visões diferentes sobre vários aspectos da informática aplicada à educação. Apresenta uma introdução às discussões relacionadas ao uso de novas tecnologias, acompanhada de uma reflexão teórica sobre a informática na educação e algumas experiências educacionais que empregam a informática como recurso pedagógico.

MARCUSHI, Luiz A.; XAVIER, Antonio C. (Orgs.) Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. Aborda e discute as principais modificações promovidas nas atividades lingüístico-cognitivas dos usuários, a partir das inovações tecnológicas e de como essas mudanças afetam o processo ensino/aprendizagem da língua na escola e fora dela. Trabalha conceitos de hipertexto, gêneros eletrônicos, discurso, leitura e ensino a distância mediados pelo computador.

RAMAL, Andréa C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. Analisa mudanças, nos modos de pensar, de aprender e de relacionar-se com o conhecimento hoje. Apresenta subsídios para os educadores utilizarem com facilidade e proveito a Internet na sala de aula, incitando-os a assumir um novo perfil e transformando os conceitos e as práticas atuais na educação. Capítulos: Monologismo; Polifonia; Redes; Invenções; Limites.

VILLAÇA, Nízia. Impresso ou eletrônico?: um trajeto de leitura. Rio de Janeiro: Mauad, 2002. Reflete sobre alguns aspectos da passagem da cultura impressa à eletrônica e algumas de suas implicações filosóficas, políticas, sociológicas, sublinhando a importância do lugar da arte literária na antecipação do imaginário da Internet e a importância das negociações que estas passagens exigem do corpo ante os novos desafios aos processos de subjetivação.

Fonte: Extraído do Curso de Mídias na Educação

Boas Leituras!!!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A mídia impressa na Internet: hipertexto e hipermídia como novas interfaces textuais

Embora historicamente o livro impresso tenha sido o mais importante meio de difusão do conhecimento e o suporte das principais construções intelectuais, na atualidade ele deixou de ser o único objeto de leitura.
 
Muitos livros deixaram de serem impressos e passaram a ser distribuídos em formato eletrônico.
A leitura e a escrita eletrônica dão ao processo de alfabetização uma dimensão completamente nova. A concepção que temos da leitura e da escrita está subordinada à natureza física e visual do meio em que elas se desenvolvem. Para nossa cultura, o espaço natural do texto escrito é a página impressa, na qual a escrita é estável e controlada, de modo exclusivo, pelo autor. O espaço oferecido pelo livro eletrônico é mais fluido e dinâmico, permite ao texto uma maior transitoriedade e mutabilidade, reduz a distância que separa o escritor do leitor e possibilita sua interação. Este novo modelo de espaço textual facilita o surgimento de outros estilos de escrita e de novas estratégias didáticas para a leitura e para a escrita.
A Internet está nos reintroduzindo à leitura e à escrita naquilo que é primariamente um ambiente baseado no texto. Também está criando novas linguagens, baseadas em termos usuais na Internet (blogs, netiqueta), em símbolos (emocticons) e siglas que são usados para comunicação (tb – também, LOL – laughing out loud – rindo alto). Essas expressões são incorporadas naturalmente à nossa linguagem escrita e representam tanto atalhos para a comunicação quanto maneiras de expressar emoção online.

Fonte: Extraído do curso de Mídias em Educação (SEED/ MEC)